Novas modalidades e padrões de usuários estão sendo criados com a participação cada vez mais efetiva dos dispositivos mobile em nossa vida. Já temos observado alguns comportamentos novos, especialmente no e-commerce. Os compradores de sofá, pessoas que realizam compras em frente à TV utilizando tablets enquanto assistem, por exemplo, possuem peculiaridades em sua navegação o que demanda modificações nas estratégias dos comerciantes.
Com o mobile mudando comportamentos de consumo, o Facebook vai precisar inovar para manter seu faturamento no mercado de anúncios. Uma pesquisa da ComScore revelou que os usuários de Facebook nos EUA estão acessando mais a rede pelos seus dispositivos móveis do que pelo site. Em média, 391 minutos são gastos no site por mês, contra 441 minutos nos aplicativos mobile.
Yay! Isso é bom?
Para os fabricantes de aplicativos e de dispositivos móveis a notícia é muito boa, pois significa que seus clientes estão utilizando mais seus aparelhos. Porém, para quem anuncia no Facebook e para a própria rede isso é muito ruim.
O problema é que dispositivos móveis exibem menos anúncios que o site. Em média, sete anúncios são exibidos nas páginas do Facebook. Já no mobile, em torno de um a dois são exibidos de acordo com o tempo que o usuário gasta lendo seu feed de notícias.
O desafio do Facebook agora é tentar exibir os anúncios sem comprometer a navegação do usuário. Já imaginou ver seu feed de notícias espremido para que mais banners possam ser exibidos? Certamente não seria uma experiência interessante. Anúncios na plataforma mobile são uma novidade recente, pois foram anunciados em fevereiro de 2012, na conferência fMC. Mesmo sendo recentes, acredito que o Facebook deve ter seu preocupado com os dados da ComScore e, certamente no próximo evento, apresentará novidades.
Via TechCrunch