O Linkedin vem investindo em novas formas de visualização de conteúdo dentro da rede. Particularmente, eu gosto da forma como as informações são inseridas e compartilhadas dentro da rede social focada no mundo corporativo. Agora, o Linkedin oferece o Linkedin Maps, uma forma muito interessante de visualizar suas conexões e como elas se conectam com conexões de outros usuários.
No vídeo a seguir é possível ver como o recurso funciona:
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Como funciona II
Em linhas gerais, o Linkedin Maps mostra como a sua rede de contatos está estruturada. A partir de conexões entre você e seus contatos, o sistema exibe as conexões compartilhadas em sua rede. A minha rede de contatos no Linkedin, de forma visual, se configura assim:
A partir da inserção de rótulos na caixa do canto inferior esquerdo, é possível criar legendas e saber os principais grupos de contatos no seu Linkedin. Ao clicar em um contato, é possível saber quais as conexões compartilhadas há entre vocês, ou seja, quem são os colegas em comum.
Diagramas das redes
O excelente livro Redes Sociais na Internet, da Raquel Recuero, exibe na página 56 o Diagrama das Redes de Paul Baran. Dividido em três modelos, temos as redes centralizadas, descentralizaas e distribuídas. Cada uma das redes possui propriedades de distribuição de informação dentro da rede.
A minha rede, por exemplo, se enquadraria no modelo descentralizado, o qual, segundo Recuero, “é aquela que possui vários centros, ou seja, a rede não é mantida conectada por um único nó, mas por um grupo pequeno de nós, conecta vários outros grupos (p.57)”.
O mais legal do Linkedin Maps é justamente isso, conhecer a estrutura de sua rede de contatos e como a informação tende a circular entre ela. No entanto, o diagrama de uma rede de contatos não define exclusivamente como a informação circula, pois muito disso depende também de como a interação se dá entre as pessoas.
Conhecer um pouco mais o lado teórico das redes sociais é essencial para que possamos usá-las na prática. Contudo, lembre-se: as redes sociais existem desde que os homens vivem em grupo e não é uma coisa nova, muito pelo contrário. Porém, com a internet abre-se um campo novo para pesquisa e teoria, que precisam ser levados em consideração especialmente na prática.
Para baixar o livro da Raquel Recuero, acesse o site Redes Sociais.
Até a próxima!
Fonte: Mashable